Esta modalidade já começa com uma curiosidade: homens e mulheres podem jogar na mesma equipe. São elegíveis para a modalidade pessoas tetraplégicas com diferentes graus de lesões. As equipes são formadas por quatro jogadores e oito reservas. As competições acontecem em quadras de basquete tradicional. Apesar das regras bem específicas para os paralímpicos, permanecem os fundamentos principais do Rugby tradicional. COMO É DISPUTADO? Os jogos acontecem em uma quadra de basquete, a bola é semelhante à do Voleibol e o objetivo é fazer gol. Para tanto, é preciso passar pela linha do gol com pelo menos duas rodas da cadeira e a bola nas mãos. A partida é disputada em quatro tempos de oito minutos cada. Os atletas podem conduzir a bola sobre as coxas, quicá-la ou passá-la. Cada jogador pode ficar com ela por tempo indeterminado, mas terá de quicá-la pelo menos uma vez a cada dez segundos. Como as regras deste esporte permitem um alto grau de contato entre os jogadores, por questões táticas e de segurança existem cadeiras de rodas de ataque e de defesa: as primeiras têm um para-choque frontal e “asas” para que não fiquem presas em meio às jogadas, enquanto as segundas possuem um acessório na parte da frente justamente para impedir os avanços dos rivais. CURIOSIDADE: Estão aptos a disputar a modalidade atletas que sejam comprovadamente tetraplégicos ou tenham comprometimento nos quatro membros do corpo, estes são divididos em classes de acordo com a habilidade funcional. DESTAQUES BRASILEIROS: O Brasil ainda não tem tradição no rugby em cadeira de rodas. Atualmente as equipes mais fortes do esporte são o Canadá e os Estados Unidos, os primeiros a praticar e difundir a modalidade, além da Austrália e do Japão.