Única arte marcial integrante do programa de paradesportos, o judô compõe os Jogos desde 1988. Com a participação de homens e mulheres o judô para pessoas com deficiência é restrito aos cegos ou atletas com baixa visão. As competições são divididas em três categorias que variam de acordo com a capacidade visual de cada atleta. COMO É DISPUTADO? Os atletas são divididos por peso, e as lutas duram até cinco minutos e obedecem basicamente as mesmas regras utilizadas pelo judô convencional. Há pequenas modificações, a principal delas é que o atleta inicia a luta já em contato com o quimono do oponente. Uma função importante executada pelo árbitro é a de conduzir e manter a pegada constante entre os participantes, ou seja, durante toda a luta eles devem manter contato uns com os outros. Além disso, a luta é interrompida quando há perda desse contato e não há punições para quem sai da área de combate. Caso ele seja perdido, o combate é paralisado. Os competidores buscam o ippon (conhecido como o nocaute no judô), a imobilização do oponente no solo, ou a finalização com chave de braço ou estrangulamento. CURIOSIDADE: a modalidade começou a ser disputada em alto rendimento somente em 1970 com participação dos atletas do sexo masculino. As mulheres integraram o programa somente a partir de 2004. DESTAQUES BRASILEIROS: o país é muito bem representado na modalidade pelo atleta Antônio Tenório, vencedor quatro vezes da medalha de ouro desde Atlanta- 2006. Porém, desde a conquista do ouro em Pequim, o atleta resolveu documentar toda a sua trajetória de treinos em um curta metragem chamado: ‘B1- Tenório em Pequim”.