Débora tinha apenas 12 anos quando foi atropelada, em julho de 1987. Por causa de uma infecção, dez meses depois do acidente em Itaboraí, ela precisou amputar a perna direita. O pai resolveu lhe dar uma espingarda de chumbinho de presente durante a fase de reabilitação, já que a filha não podia sair. Ela gostou da brincadeira - mirou nas plantas que tinha em casa e destruiu o jardim. Em 2009, porém, o esporte virou coisa séria, e Débora passou a figurar na modalidade como uma paratleta importante, tetracampeã brasileira e recordista absoluta no país.